Pesquisa conjunta liderada pelo Prof. Ricardo Machado Trigo, do Departamento de Meteorologia da UFRJ, relaciona ondas de calor com aumento dos óbitos no Rio de Janeiro
08/10/2018
A comunidade científica e grande parte da sociedade não têm mais dúvida de que as mudanças climáticas e o aquecimento global terão consequências cada vez mais graves e preocupantes para a população mundial. A perspectiva é de que a cada ano as ondas de calor e frio sejam mais intensas, as chuvas e os ventos mais fortes e as secas mais prolongadas e severas, em consequência do aumento da temperatura do planeta. Há ainda a ameaça da aceleração do derretimento das calotas polares, elevação do nível médio do mar e da acidificação dos oceanos. A novidade é que pesquisadores brasileiros de diversas áreas começam a identificar os impactos das mudanças climáticas na saúde da população.
Doutora em Ciências Geofísicas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a meteorologista Renata Libonati acaba de ter publicado seu artigo “Caracterizando as condições atmosféricas durante a onda de calor de 2010 no Rio de Janeiro, marcadas por taxas excessivas de mortalidade” numa das principais revistas científicas internacionais, a Science of the Total Environment, editada pela Elsevier. É o primeiro trabalho no Brasil que reúne meteorologistas, geógrafos e epidemiologistas, em colaboração com o grupo de Geofísica e Climatologia da Universidade de Lisboa, liderado pelo professor Ricardo Machado Trigo, cientista convidado do Departamento de Meteorologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com apoio da FAPERJ.
Clique aqui para maiores informações.
Fonte da notícia: Site da FAPERJ.