Coppe/UFRJ em parceria com o Inmetro e PUC-Rio elaborou uma tecnologia desenvolvida a partir de nanopartículas, com propriedades antivirais, pode ser uma aliada valiosa para modificar os tecidos usados como matéria-prima na produção de máscaras, tornando-as capazes de inativar o novo coronavírus.
A máscara, que está em fase de testes e deve seguir para a certificação ainda em 2020, será composta de três camadas: um recobrimento externo, altamente hidrofóbico, que o torna impermeável, evitando a penetração de micropartículas de água contaminadas pelo vírus; uma segunda camada, localizada no meio, que contêm nanopartículas antivirais ativas de óxidos metálicos e carbono; e a última camada, que fica em contato com o rosto, para conforto. O objetivo é que o novo coronavírus, quando propagado pelo ar, não sobreviva na superfície da máscara e seja eliminado antes de penetrar no sistema respiratório de quem a utiliza. “Esses recursos associados formam uma barreira que vai dificultar bastante a penetração do vírus e o tornar inativo, o que resultará em uma máscara mais segura. A proposta é incorporar essa tecnologia aos tecidos de algodão já comercializados no mercado, para produzir máscaras reutilizáveis, e também a materiais usados nas máscaras descartáveis usadas pelos profissionais de Saúde, como o papel absorvente”, explicou a física Renata Simões, que atua na área de Engenharia de Materiais.
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Fonte: FAPERJ (Adaptada)