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Ônibus lotado, povo apertado Será que na vida tudo é passageiro Um calor danado, povo sem dinheiro Tenho lá minhas dúvidas se Deus é brasileiro. O trecho da música relata a realidade de milhares de trabalhadores, especialmente das periferias urbanas das grandes cidades brasileiras. Esta é a rotina de muitos brasileiros que dependem do transporte público para se deslocar de casa até o trabalho e do trabalho para casa. Este "velho" problema adquire um "novo" contorno diante da atual pandemia de Covid-19 e, além de causar preocupação nas autoridades sanitárias, tem se revelado como mais um indicativo da desigualdade social em Curitiba, uma vez que os bairros periféricos da cidade são, justamente, os que possuem a menor quantidade de terminais e linhas de ônibus, o que sempre ocasionou aglomerações que, agora, são apontadas como um potencial gatilho de uma transmissão descontrolada.

Na crise, quando alguns liberais debatem o teor da atuação direta do Estado sobre os mercados, é obrigação do campo progressista resgatar a potência do planejamento. É isso que o documentário faz, dando relevância não apenas à capacidade de mulheres e homens agirem e pensarem sobre seu destino, mas mostrando como isso tem de dialogar com a dimensão mais concreta e sintética das invenções humanas: a produção do espaço. Parece óbvio, mas não é, uma vez que as determinações políticas e econômicas muitas vezes insistem em ignorar o papel que o território tem sobre as (im)possibilidades de, como diria Celso Furtado, "invenção cultural" das sociedades, ou de desenvolvimento.

Com a pandemia do Covid-19, o fluxo do gerenciamento de resíduos foi alterado em diversos locais do mundo, pois é necessário prevenir a disseminação da doença, garantir a saúde pública, a segurança do trabalho e reduzir os impactos ambientais dos resíduos gerados. Contudo, antes da pandemia, havia um grande esforço do poder público em promover uma hierarquia de destinação e tratamento dos resíduos sólidos em prol da sustentabilidade, a fim de reduzir ao máximo os custos, o tamanho e o número dos aterros sanitários e os impactos ambientais para evitar problemas maiores de saúde pública, sem contar a necessidade da extinção dos lixões nos países em desenvolvimento.

A live irá discutir o fenômeno da desinformação e a sua relação com processos de transformação do território. Para tanto, serão abordadas questões relativas à centralização no processo de manipulação da informação, ao papel do WhatsApp como espaço de infodemia em tempos da Covid-19, mas também como ferramenta de levantamento de dados sociais de utilidade pública no território. Contará com a participação de: Tamara Tania Cohen Egler, Professora do IPPUR/UFRJ; Lalita Kraus, Professora do IPPUR/UFRJ; e Fabiola Neves, Doutoranda do IPPUR/UFRJ. A live ocorrerá no canal do YouTube da Agência IPPUR, dia 08/06 (segunda-feira) às 17:00.

A proposta do debate é evidenciar a adaptação do orçamento frente ao atual cenário, identificando a distinção de comportamento entre o público e o pessoal. Pretendemos realizar uma dinâmica entre as diferentes perspectivas conforme as esferas municipal, estadual e federal. Assim, trataremos da distinção entre o orçamento estatal e o doméstico, levando em consideração a importância do gasto público e de suas respectivas políticas para o enfrentamento da crise, bem como as consequências destas para os trabalhadores. A live ocorrerá no canal do YouTube da Ânima Pública, dia 09/06 (terça-feira) às 17:00.

O Candomblé traz diversos elementos e histórias sobre a população negra e sua origem com o continente Africano. Devemos pensar o Candomblé para além da religião, como um lugar onde podemos implementar a lei 10.639/10 através de símbolos e histórias, possibilitando um trabalho interdisciplinar. Em janeiro de 2003 é sancionada a lei 10.639 que torna obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira. Observamos que alguns trabalhos realizados nas escolas ou para além do muro escolar, traz a contação de lendas, danças dos Orixás, a capoeira, etc. Além disso, podemos pensar o terreiro de Candomblé como um lugar privilegiado para a implementação da lei 10.639 e o estudo da cultura afro-brasileira.

O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR/UFRJ) torna pública sua manifestação contrária ao Projeto de Lei Complementar (PLC) 174/2020, proposto pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, em meio à grave crise associada à pandemia vivida pela população. Neste Projeto de Lei, o Poder Executivo Municipal abre espaço para o descumprimento de normas urbanísticas vigentes, permitindo a alteração da legislação de uso e ocupação do solo em troca do pagamento de contrapartidas, sob justificativa da necessidade de arrecadação temporária de recursos para o combate à pandemia de Covid-19 e para efetivar o pagamento de servidores. Tal medida atesta grave desvio de finalidade com relação à competência dos municípios para estabelecer a adequada ocupação do território e a equidade da política urbana.

Entidades manifestam sua indignação e repúdio às manipulações sobre ao cenário do saneamento básico, particularmente dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no País e as formas propostas para superação do desafio da universalização do acesso aos serviços, que constam do material divulgado recentemente em forma de infográficos pela Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON).

No dia 04/06, às 17:00, acompanhe a live "Política macroeconômica e políticas urbanas no contexto de (pós) pandemia", com a participação de: Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro (Coordenador Nacional do Observatório das Metrópoles e Professor do IPPUR/UFRJ); Marcelo Gomes Ribeiro (Coordenador do Observatório das Metrópoles Núcleo Rio de Janeiro e Professor do IPPUR/UFRJ); Daniel Negreiros Conceição (Professor do IPPUR/UFRJ); e Kaio Sousa Mascarenhas Pimentel (Professor do IPPUR/UFRJ).

A Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB-Rio) está organizando um Ciclo de debates sobre Geografias contra-hegemônica. As transmissões ocorrerão no canal do youtube da AGB-Rio. No dia 08/07 (quarta-feira) às 19h haverá o debate "Descolonizando a Geografia: construindo conhecimentos pela vida, por dignidade e por justiça social", com a participação de Carlos Walter Porto-Gonçalves (Geo/UFF), Renato Emerson N. dos Santos (IPPUR/UFRJ), e mediação de Cristiene Ribeiro (AGB-Rio).