A pandemia do novo coronavírus fez explodir o uso de sistemas e aplicativos desenvolvidos para atividades pedagógicas remotas. O fenômeno se acelerou na rede básica de ensino após o Conselho Nacional de Educação (CNE) dar sinal verde, em 18/3, para a realização de aulas online a partir do ensino fundamental.
Com escolas fechadas pela política de isolamento social, a utilização maciça de ferramentas digitais em substituição às aulas presenciais expôs as insuficiências da educação a distância (EaD) no país. Algumas delas são a falta de formação específica para professores e o precário acesso da população a recursos tecnológicos, como computadores e internet de qualidade.
Especialistas temem, ainda, que as políticas oficiais se curvem a interesses de fundações privadas e grandes plataformas digitais para naturalizar o uso da EaD na educação básica após a pandemia. Motivada por uma situação excepcional, a posterior utilização em larga escala da modalidade poderia servir para reforçar uma formação pragmática e acrítica.
Fonte: Site UFRJ (Adaptada)
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