Nanotecnologia contra COVID-19
20/04/2020

Ciência ao nível do átomo pode resultar em medicamentos eficazes e menos agressivos. Instituições, incluindo a UFRJ, se reúnem para desenvolver remédio contra a COVID-19.

A pesquisa explora o potencial da nanotecnologia (manipulação de partículas que compõem a matéria) para a criação de compostos que executam tarefas bem específicas, e causam menos efeitos colaterais.

O objetivo do projeto é desenvolver nanossistemas (substâncias manipuladas atomicamente) inteligentes para as duas formas de combate à COVID-19. Um deles visa ao tratamento eficaz da SARS-CoV-2 em pacientes com a forma grave da doença. O segundo poderia ser utilizado de forma preventiva, em escala global.

Remédios feitos por meio de nanossistemas dão mais efetividade aos tratamentos e menos efeitos colaterais, esclarece o farmacêutico industrial Ralph Santos-Oliveira, pesquisador da CNEN. “Na construção dos nanossistemas, nos baseamos na expertise do nosso grupo. Para o combate ao COVID-19, estamos avaliando primordialmente nanoemulsões, nanomicelas e nanopartículas poliméricas carregadas com composições de fármacos”, acrescenta o doutor em biotecnologia.

Quatro instituições estão juntas na pesquisa. A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizam a caracterização (avaliação de tamanho e forma) dos nanossistemas. A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), juntamente com a CNEN, atua nas áreas de farmacologia e toxicologia. Já a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) contribui com uma equipe de virologia. UFRJ e CNEN trabalham na nanotecnologia.

Fonte: CCS/CAPES (Site CAPES Adaptada)

Para mais informações, acessem https://www.capes.gov.br/36-noticias/10274-nanotecnologia-contra-covid-19