Pandemia: cientistas ganham exposição inédita nos meios de comunicação
10/04/2020

A chegada do coronavirus ao País provocou um impacto sem precedentes na rotina do funcionamento das instituições e empresas brasileiras, e no dia da dia da população. Com o trabalho da Imprensa, não foi diferente. Em poucos dias, jornalistas reviravam suas agendas em busca de contatos no meio científico, na tentativa de entender o que estava em jogo com a chegada da Covid-19 e de oferecer informações seguras a seus leitores. Um dos jornais impressos de maior circulação no País anunciou há poucos dias que estava convidando cinco cientistas para, alternadamente, assinaram coluna diária em suas páginas, intitulada “A Hora da Ciência”. O Boletim FAPERJ foi ouvir o que os pesquisadores e gestores que atuam na área da Ciência, Tecnologia e Inovação pensam desse súbito interesse de todos os meios de comunicação pela pesquisa no País, e que legado isso pode deixar para as relações da comunidade científica com os jornalistas, uma vez superada a crise sanitária.

"Mais fortes e maduros". É assim que o médico e Professor Titular de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Antonio Egidio Nardi acredita que sairemos da crise sanitária atual. "Vidas serão perdidas e isso é muitíssimo lamentável. Mas a sociedade também ganhará com esta crise relacionada à Covid-19, por exemplo, com a valorização da educação e dos investimentos em ciência e saúde”.

Idealizador e ex-diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, o engenheiro Mauricio Guedes, que desde julho de 2018 ocupa o cargo de diretor de Tecnologia da FAPERJ, acredita que a humanidade está tendo uma rara oportunidade para repensar o seu modelo de sociedade.

Professor Titular de Fisiologia e Biofísica Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ, Antonio Carlos Campos de Carvalho alerta que só a ciência pode oferecer soluções que minimizem os estragos que esta crise fará no mundo.

À frente da Assessoria de Relações Internacionais da FAPERJ, a pesquisadora e diretora-adjunta de Pós-Graduação do Instituto de Química da UFRJ Vânia Paschoalin acredita que, frente a uma situação de muito agravo à saúde humana, onde um vírus reemergente provoca mortes e sofrimentos, a humanidade parece ter entendido a importância da ciência para salvar vidas, diminuir o sofrimento humano e proporcionar bem estar e saúde.

Para ler na íntegra as opiniões dos citados acima e para ler opiniões de outros, acessem http://www.faperj.br/?id=3958.2.5

Fonte: Site FAPERJ (Adaptada)